Thursday, 18 October 2007

a noite em que comi bacalhau...e gostei!


como todas estas noites que temos visto passar, naquele dia estava ligeiramente a soprar uma correnteza algo fresca, mas de todo suportável. Não fosse a inesperada espera pela patroa à porta de casa, diria que a noite até tinha sido quase gloriosa. Ao passar a majestosa estação, senti por momentos um suave chamamento da diferença desta noite para todas as outras já passadas e mesmo futuras. Quem diria, afinal, que iria acabar onde acabei? (e sobre isto mais nada comento!)

Bacalhau à la Nita Putxi versus Massa&Carne à la Microfona das caldas.... ah, e bolo (belo bolo!) à la Rita de Carnaxide!! e foi isto.... interessante, heim?



Porque por vezes me calo porque sim

A vocês a quem spostamente não deveria dirigir tais palavras:
- sumam-se por uns tempos da minha que não vos desejo perto. Vão e voltem apenas quando assumirem e aceitarem. percam essa vergonha e mau estar e não permitam que vos dirija palavras inglórias!

A ti, longe de mim, mas perto:
- vem, volta por um dia. vamos falar sobre coisas de adultos, afinal já somos grandes. ou então vamos só passear e deter nossos olhares onde costumávamos abrigar-nos.

A um ser mágico:
- vem, não vem, aperece, mantem-te longe. Não sabes o que penso, mas maior parte do tempo quero-te bem junto... mas nem sempre. Fala sempre comigo, mesmo que meu silêncio pareça desconfortável... meu silêncio apenas espelha palavras contidas.

E para ti, sempre longe:
- sem palavras a dirigir-te, sem vontades, desejos de ausências. aceito o nosso destino. tu ditas-te.