Gosto de saber que acredito no que cantam os mais aventurados.
Sentam-se, dispersam-se e olham com precisão para os picos de perfeição que alcançam com algo muito simples...apenas sentindo e sabendo ser.
Almas de bom espírito que passeiam mundo fora, seres comuns e nada fora do normal que procuram acolher-se e partilhar um pouco do que têm em si.
À medida que emergem no seu próprio espectáculo, continuam a olhar-se e por vezes até sorriem.
Olhares e sorrisos que espelham mais uma condição que neles se impôs.
Olhares e sorrisos que espelham mais uma condição que neles se impôs.
Se todos actuássemos assim, talvez não houvessem tantas disputas de poder, de energia... talvez assim nos erguêssemos todos em uníssono para entoar, no mesmo tom, diferentes partes de nós.
Encontros desejados seriam atribuídos e, provavelmente, todos saberíamos concentrar em nós a
preocupação pelo essencial: o colectivo.
preocupação pelo essencial: o colectivo.
Não se pretende, no entanto, perder uma individualidade tão singela, mas atribuir-lhe uma
substância natural: de que todos nós, sem exepção, fazemos parte de algo maior do que um corpo ou uma mentalidade.
substância natural: de que todos nós, sem exepção, fazemos parte de algo maior do que um corpo ou uma mentalidade.