Wednesday, 5 December 2007
(retincências)
Serão os anjos, sempre, os seres mais ambíguos, ultrapassando uma qualquer crueldade humana tão tipicamente intrínseca? Porque escolherão sempre cores diferentes para se apresentarem perante mim? Confundem-me a visão e, consequentemente, deturpam a minha sensibilidade, antes pensada e percepcionada como a arma mais nuclear e poderosa. Armamento, armamento… despida dele me (des)encontro, me (re)encontro. Cabe-me entender assim uma paleta infinita de tons que deambulam – assim me parece – em círculos que se transformam em cíclicas espirais de entropias conectadas em alguma onda energética. O choque acontece quando esborratamos, sem intenção aparente, uma cor com outra, e assim deixa de ser cor, pelo menos a cor que era. Passa a outra, meio desconhecida, que novamente se nos apresenta… e deixa um questionamento altamente constrangedor o ar… quem és? Como te apresentas? E o ciclo assim continua, parecendo deslumbrar-se a ele próprio com esta dança iluminada de sensações jovens e pesadas, que chegam mesmo a cansar. Fadiga, fadiga, monstruosa fadiga.
Insight
Sunday, 4 November 2007
in between...
Thursday, 18 October 2007
a noite em que comi bacalhau...e gostei!
como todas estas noites que temos visto passar, naquele dia estava ligeiramente a soprar uma correnteza algo fresca, mas de todo suportável. Não fosse a inesperada espera pela patroa à porta de casa, diria que a noite até tinha sido quase gloriosa. Ao passar a majestosa estação, senti por momentos um suave chamamento da diferença desta noite para todas as outras já passadas e mesmo futuras. Quem diria, afinal, que iria acabar onde acabei? (e sobre isto mais nada comento!)
Bacalhau à la Nita Putxi versus Massa&Carne à la Microfona das caldas.... ah, e bolo (belo bolo!) à la Rita de Carnaxide!! e foi isto.... interessante, heim?
Porque por vezes me calo porque sim
A vocês a quem spostamente não deveria dirigir tais palavras:
- sumam-se por uns tempos da minha que não vos desejo perto. Vão e voltem apenas quando assumirem e aceitarem. percam essa vergonha e mau estar e não permitam que vos dirija palavras inglórias!
A ti, longe de mim, mas perto:
- vem, volta por um dia. vamos falar sobre coisas de adultos, afinal já somos grandes. ou então vamos só passear e deter nossos olhares onde costumávamos abrigar-nos.
A um ser mágico:
- vem, não vem, aperece, mantem-te longe. Não sabes o que penso, mas maior parte do tempo quero-te bem junto... mas nem sempre. Fala sempre comigo, mesmo que meu silêncio pareça desconfortável... meu silêncio apenas espelha palavras contidas.
E para ti, sempre longe:
- sem palavras a dirigir-te, sem vontades, desejos de ausências. aceito o nosso destino. tu ditas-te.
- sumam-se por uns tempos da minha que não vos desejo perto. Vão e voltem apenas quando assumirem e aceitarem. percam essa vergonha e mau estar e não permitam que vos dirija palavras inglórias!
A ti, longe de mim, mas perto:
- vem, volta por um dia. vamos falar sobre coisas de adultos, afinal já somos grandes. ou então vamos só passear e deter nossos olhares onde costumávamos abrigar-nos.
A um ser mágico:
- vem, não vem, aperece, mantem-te longe. Não sabes o que penso, mas maior parte do tempo quero-te bem junto... mas nem sempre. Fala sempre comigo, mesmo que meu silêncio pareça desconfortável... meu silêncio apenas espelha palavras contidas.
E para ti, sempre longe:
- sem palavras a dirigir-te, sem vontades, desejos de ausências. aceito o nosso destino. tu ditas-te.
Tuesday, 25 September 2007
o fenómeno do pragal
aguardei, aguardei, aguardei... e finalmente chegou a foto que eu queria para escrever este belo post (uma singela opinião, modesta QB, sobre uma das noites de verão, numa disco lá do outro lado). Pois então vai-se ter com a amiga, e com as amigas da amiga e o namorado da amiga leva-nos lá ao monte, onde luzes verdes ofuscam, libertando-nos por momentos dum cenário....vá, corta, estou a exagerar!
mas o que dizer afinal do mister gay?? curioso, espaçoso, ventilado, movimentado, não é caro, confortável (com a incrivel exepção de uma música altamente sinistra - variadíssimas foram as vezes que arregalei os olhos e tive ligeiros arrepios ou mesmo tiques!). Mas o toque de requinte deste espaço está no show, n`O SHOW!!! bombástico... aliás, bombástica Nicole VanDan (vá-se lá saber como se escreve um nome destes!), ou o mesmo será dizer postura, pose, elegância, glamour, sexy, a t i t u d e... tudo o que homem pode ser enquanto mulher. Fui obrigada a babar-me, a aplaudir e de ser extremamente gozada pela menina que tinha muitos alelos comuns à minha amiga!
por fim, quando tudo acaba, desce-se o monte, deixa-se uma amiga da amiga - e conversa-se um bocado só para dar tempo ao sol de nascer, caminha-se estrada acima, vira-se à direita, mais uma pequena caminhada, petisca-se algo no café, diz-se bye bye às amigas e amigas da amiga, apanha-se o comboio, chega-se a casa e pimba....BOM DIA!
Sunday, 16 September 2007
Bateu-me a saudade
Song of the Stars
we are the stars which sing
we sing with our light;
we are the birds of fire,
we fly over the sky.
our light is a voice;
we make a road for the spirit to pass over
{algonquian indian}
outò, ba mwen son ou,e,
outò, ba mwen son ou,e,
tanbouyè, o ba mwen son ou,
solèy lève.
outò, give me your sound,
outò, give me your sound,
drummer, give me your sound,
the sun rises.
{vodun invocation-haiti}
we are the stars which sing
we sing with our light;
we are the birds of fire,
we fly over the sky.
our light is a voice;
we make a road for the spirit to pass over
{algonquian indian}
outò, ba mwen son ou,e,
outò, ba mwen son ou,e,
tanbouyè, o ba mwen son ou,
solèy lève.
outò, give me your sound,
outò, give me your sound,
drummer, give me your sound,
the sun rises.
{vodun invocation-haiti}
Wednesday, 12 September 2007
pela noite, contigo
é finalmente quando te sentas - e eu me sento diante ti - que te olho,
humanizo-te, tens um sabor doce.
que saudade de olhar-te assim
como tu, só tu, sabes ser olhada.
preocupa-me pouco uma descrição não pensada
mas mantenho-me, eu.
ao sabor de uma vela sem cheiro
entendo as palavras que me diriges
quero-as para mim, assim, tal como as dizes.
acompanham-nos essas outras ideias
idealizadas por outros presentes,
esses sim, compoem e cantam para nós.
ai, bela deusa que me acolhes
quero-te perto, desejo-te em mim,
deixa-me ser guiada por ti.
um pormenor teu... sorrio.
humanizo-te, tens um sabor doce.
que saudade de olhar-te assim
como tu, só tu, sabes ser olhada.
preocupa-me pouco uma descrição não pensada
mas mantenho-me, eu.
ao sabor de uma vela sem cheiro
entendo as palavras que me diriges
quero-as para mim, assim, tal como as dizes.
acompanham-nos essas outras ideias
idealizadas por outros presentes,
esses sim, compoem e cantam para nós.
ai, bela deusa que me acolhes
quero-te perto, desejo-te em mim,
deixa-me ser guiada por ti.
um pormenor teu... sorrio.

hoje fui-me dar a conhecer ao campo pequeno, não pelo prazer da praça de touros mas pela descoberta de um novo espaço. e sim.... hm, pareceu-me bem - como quem diz: sim, é giro, e faz aquela cara de quem procura uma pinta branca numa tela preta!! nada de mais para um mini centro onde lojas e lojinhas com as modas mais actuais e algumas extravagâncias (vejam-se nas montas os discontos, ora a verde, ora a azul - tudo fluorescente!!) decoram aquele novo (pelo menos para mim) espaço em mais um entre muitos :) é, tem a fachada bonita, a entrada das traseiras decorada com tomates, numa descida vertiginosa e algo labirintica (completamente despersonalizada, acho - contrariamente à opinião da menina bonita que e acompanhava)... mas enfim, até que é agradavel para tomar o café e mirar quem por lá passa.
aconselho vivamente a quem não tenha nada para fazer!
always a pleasure :)
Tuesday, 11 September 2007
autoretrato da noite de hoje
boooooorrrriinngggggg!!!
não consigo entender a insignificância deste dia/noite em que absolutamente nada se passou. que desperdício este café com leite que bebo numa chávena hiper antiga do meu irmão («sou bart simpson sem corantes nem conservantes»)... boorriiinggg!!!! as cartas do correio para a familia ausente amontoam-se pela mesa, ora do banco, ora da charles, ora o bel prazer de ter a revista do IKEA desta temporada! um monte de roupa por passar (maybe tomorrow...or not!), uns tops brancos para experimentar para Aquela festa, uma bicicleta por arrumar, almofadas desarrumadas que soltam versos de Pessoa compradas contigo M., naquele dia de folga em que mais uma vez passeámos (já não me lembro quando foi...)... cozinha arrumada, quartos arrumados, pensamentos desarrumados! PÁRA!
(suspira, olha em volta, ignora o som da tv...ATCHIM!! ui, desta não estava à espera!!!)
paranóia paranóia...
and I just can`t take it anymore...again.
sick of this!!!
irei, por ora, ouvir as Doce (duas da mnhã, hey....)... sempre anima a ocasião.
não consigo entender a insignificância deste dia/noite em que absolutamente nada se passou. que desperdício este café com leite que bebo numa chávena hiper antiga do meu irmão («sou bart simpson sem corantes nem conservantes»)... boorriiinggg!!!! as cartas do correio para a familia ausente amontoam-se pela mesa, ora do banco, ora da charles, ora o bel prazer de ter a revista do IKEA desta temporada! um monte de roupa por passar (maybe tomorrow...or not!), uns tops brancos para experimentar para Aquela festa, uma bicicleta por arrumar, almofadas desarrumadas que soltam versos de Pessoa compradas contigo M., naquele dia de folga em que mais uma vez passeámos (já não me lembro quando foi...)... cozinha arrumada, quartos arrumados, pensamentos desarrumados! PÁRA!
(suspira, olha em volta, ignora o som da tv...ATCHIM!! ui, desta não estava à espera!!!)
paranóia paranóia...
and I just can`t take it anymore...again.
sick of this!!!
irei, por ora, ouvir as Doce (duas da mnhã, hey....)... sempre anima a ocasião.
Thursday, 30 August 2007
Pardal e Pulga de fim-de-semana :)

suportando qualquer insustentável leveza de dois seres, lá fomos nós mais uma vez, passar um fim de semana a brejenjas - minha cara amiga, tenho a dizer-te que o nome desta terra continua a causar-me risinhos incontroláveis. As cinquenta horas passadas foram, sem sombra de dúvida, uma mistura de estranhas mas agradáveis especiarias: os teens dominaram a cena, estiveram a rular... a fábrica da roupa de produção em massa nunca fexhou e, como tal, eles apareciam sem terem fim à vista. A acompanhá-los, a dance music caracteristica não sei bem de quê (volto a questionar: quem ouve aquilo a noite inteira?), os cortes de cabelo radicais - who needs a mirror anyway?? - e enfim, todos aqueles adereços simpáticos a quem deseja rir-se e não tem estímulo suficiente.
O nosso merecido descanço e harmonia foram enfim encontrados numa esplanada a perceber o que se passa neste mundo louco - seja com cafés entornados ou não -, numa boa tarde de TV (sim, eu sei que abusei, mas caramba.... já me conheces!!) e numa noite alternativa no nosso sempre amigo Manel, onde desta vez nós também decidimos ser hardcores e pedir novas bebidas!! Fomos arrojadas, mas mais cedo ou mais tarde teriamos de o fazer... afinal, estamos a crescer.
Thursday, 23 August 2007
tarde no dia de hoje
horas em demasia que passam sem eu saber o que com elas fazer
não são lentas, não passam por mim sem dar por elas
acontecem, sei que sima
penas não lhes sinto presença de acção
são como o «leve, levemente...»mas batem forte porque penso em ti.
saí de uma sessão não prolongada, de todo demorada
apraz-me sempre saber que alguém ficou bem,
sempre apesar de uma tristeza de cara lavada
apresentada logo desde o início.
confuso, sabes se me entendes?
contento-me apenas com mais uma dose,
pouco significante para o actual estado de espírito, mas presente
não é descarada, mas assume-se perante mim
acena-me e conquista-me.s
erão tais palavras agora escritas merecedoras de atenção?
sabes que sim, eu sei que não,
apenas tento (re)conquistar-te uma e outra vez.
não cambaleio
sinto a minha flor da pele,
uma sensação que escorre, se deixa vir,
que descrimina cada poro, sem vertigem
descortina, descortina.
oh, terra selvagem, quem te criou?
belo fruto, desenhado com primor.
a sério que te revivo, por entre nós e laços
desfeitos um por um, paciência vou tendo
que nem dela me dou conta
vezes há em que todas vocês se desentendem
e depois em mim colocam culpas,
desautorizadas - digo eu.
de nada me culpem senão por vos amar
descontente não estou, crente sim.
há quem me anseie e de mim nada têm,
pois no final só me sei contar até 1...
mais de mim só em vislumbres,
tendes olhos para me veres em tantas?
mentiras me dizes, em mentiras te (re)invento
e de novo te dirijo amor, e mais, e mais.
há um poeta ou outro que disfarça tudo quanto encontra,
electrifica palavras sem energia
e foge quando verdadeiramente se revive nelas.
e sons? sons que chamam, que manipulam,
aqueles que em palavras não se encontram?
esses sons, esses mesmos, os que pensas,
os que te acompanham o bater do coração.
sem máscaras e rumos, deixai que me levem
deixei de pertencer a estas palavras,
caso outrora minhas tenham sido, não mais serão.
sempre em sorrisos de cores,
que se reproduzem em outras tantas
e a conta lhes perco de tanta alegria...agoora, assim.
não são lentas, não passam por mim sem dar por elas
acontecem, sei que sima
penas não lhes sinto presença de acção
são como o «leve, levemente...»mas batem forte porque penso em ti.
saí de uma sessão não prolongada, de todo demorada
apraz-me sempre saber que alguém ficou bem,
sempre apesar de uma tristeza de cara lavada
apresentada logo desde o início.
confuso, sabes se me entendes?
contento-me apenas com mais uma dose,
pouco significante para o actual estado de espírito, mas presente
não é descarada, mas assume-se perante mim
acena-me e conquista-me.s
erão tais palavras agora escritas merecedoras de atenção?
sabes que sim, eu sei que não,
apenas tento (re)conquistar-te uma e outra vez.
não cambaleio
sinto a minha flor da pele,
uma sensação que escorre, se deixa vir,
que descrimina cada poro, sem vertigem
descortina, descortina.
oh, terra selvagem, quem te criou?
belo fruto, desenhado com primor.
a sério que te revivo, por entre nós e laços
desfeitos um por um, paciência vou tendo
que nem dela me dou conta
vezes há em que todas vocês se desentendem
e depois em mim colocam culpas,
desautorizadas - digo eu.
de nada me culpem senão por vos amar
descontente não estou, crente sim.
há quem me anseie e de mim nada têm,
pois no final só me sei contar até 1...
mais de mim só em vislumbres,
tendes olhos para me veres em tantas?
mentiras me dizes, em mentiras te (re)invento
e de novo te dirijo amor, e mais, e mais.
há um poeta ou outro que disfarça tudo quanto encontra,
electrifica palavras sem energia
e foge quando verdadeiramente se revive nelas.
e sons? sons que chamam, que manipulam,
aqueles que em palavras não se encontram?
esses sons, esses mesmos, os que pensas,
os que te acompanham o bater do coração.
sem máscaras e rumos, deixai que me levem
deixei de pertencer a estas palavras,
caso outrora minhas tenham sido, não mais serão.
sempre em sorrisos de cores,
que se reproduzem em outras tantas
e a conta lhes perco de tanta alegria...agoora, assim.
Versus VS Versus
Ridiculariza-te.Puxa para ti aquilo que de ti não vem.
Desumaniza-te.Inventa.Reinventa.
Brinca.Despista com querer e porque sim.
Liberta isto e aquilo. Sorri às almas tristes.
Pisa e chuta o ar.
Prende em ti quilo que não vês.
Sobe uma escada que não sabes onde acaba.
Fecha os olhos e escolhe um destino.
Anda,passos,corre.
Sê sincera.Mente.Desafia.Corrompe.
Olha para quem tem medo de te olhar.
Mostra-te a quem te receia ver.
Beija quem de ti foge,beija.Beija.
Arrepende-te e faz tudo de novo.Da mesma forma.
Vicia-te.Deixa-te consumir.Falha.
Compreende e deixa tudo em aberto.
Escreve.Rasga.Queima.Descreve.Ilumina.Envia.
Contraria a corrente mesmo estando a favor dela.
Espreguiça...respira... (suspiro)
Deixa tocar.Sente.Agora.Outra vez.
Embala-te uma e outra vez.
Demais.De menos.QB.
Desumaniza-te.Inventa.Reinventa.
Brinca.Despista com querer e porque sim.
Liberta isto e aquilo. Sorri às almas tristes.
Pisa e chuta o ar.
Prende em ti quilo que não vês.
Sobe uma escada que não sabes onde acaba.
Fecha os olhos e escolhe um destino.
Anda,passos,corre.
Sê sincera.Mente.Desafia.Corrompe.
Olha para quem tem medo de te olhar.
Mostra-te a quem te receia ver.
Beija quem de ti foge,beija.Beija.
Arrepende-te e faz tudo de novo.Da mesma forma.
Vicia-te.Deixa-te consumir.Falha.
Compreende e deixa tudo em aberto.
Escreve.Rasga.Queima.Descreve.Ilumina.Envia.
Contraria a corrente mesmo estando a favor dela.
Espreguiça...respira... (suspiro)
Deixa tocar.Sente.Agora.Outra vez.
Embala-te uma e outra vez.
Demais.De menos.QB.
um collant pendurado
o collant... aquele belo adereço (ou peça, como quiserem) que acolhe a perninha mais sensível do frio, por debaixo da calça, ou da saia... ou mesmo por debaixo, apenas. É o collant!
e hoje íam coser o meu collant - andei sim, o dia inteiro com o collant roto - , mas decididamente, foi pura banhada. Feriu, magoou!
e depois de todo o agradável serão - oh rosinha, vem-te comigo e la la la - , o meu collant continua roto, o pobre.
Nunca mais te confio um collant, nem mesmo uma peúga ou o botão do meu pijama!
ass: a perninha sensível que usa o collant roto
e hoje íam coser o meu collant - andei sim, o dia inteiro com o collant roto - , mas decididamente, foi pura banhada. Feriu, magoou!
e depois de todo o agradável serão - oh rosinha, vem-te comigo e la la la - , o meu collant continua roto, o pobre.
Nunca mais te confio um collant, nem mesmo uma peúga ou o botão do meu pijama!
ass: a perninha sensível que usa o collant roto
PEZ me, please

O efeito PEZ encontra-se invariavelmente exposto em mim neste preciso momento… nada acelerado, nada dormente, a cabeça no sitio sem rodopiar velozmente. Contudo, intriga-me a imprecisão das minhas acções e palavras. É certo que uma vez ou outra ultrapasso-me sem dar por isso no instante em que Isso acontece, mas salvem-me desta tormenta pelo amor que sentem (se o têm registado ou não, não me interessa absolutamente nada) ao que querem sentir! Asssim não se aguenta o simples facto de inspirar-expirar ou de tentar acompanhar uma música que até se sabe a letra e se quer e se tem vontade de cantarolar. Efeito PEZ é, sem sombra de dúvida, o elixir perfeito de uma noite de Verão, altamente aborrecida ora pela lentidão do passar do tempo, ora pela espera torturante do REM, essse abominável conjunto e siglas nada estético que controla um ressonar – audível ou não – sucessivo, progressivo e mais outros ivos que o respectivam.
encontrei-me na web

pesquisa sim, pesquisa não, lá me fui encontrar, fotografada sem saber, num qualquer espaço aberto, muito verde e arejado. Até me poderia sentir lisonjeada, à là VIP feeling - I`m a fucking star -, mas de facto apenas senti que precisava cortar o cabelo.
Mas por certo acaso, até fica a recordação de um momento esquizo-qualquer-coisa... um tipo num palco bem montado, com sua respectiva banda, a emitir sons a roçar um rock cigano com soslaios de algo mais não sei de quê. Um tipo efusivo, deveras estranho, mas que o resto das pessoas pareceu até gostar... não vou divulgar a minha opinião e apenas questiono: alguém percebeu alguma coisa do que o tipo disse naquela hora inteira? É que a mim, passou-me tudo ao lado, sem querer desmistificar ou tirar o brilho (what a fuck???) à maravilhosa actuação de um Gogol materializadíssimo num cenário altamente repetitivo.
o consumo abusivo de substâncias menos próprias faz, por vezes, dos sonhos imagens reais, que abusam de um cérebro algo irrequieto, que tenta descontroladamente controlar um corpo animado dez vezes acima da média. Questão colocada: então sempre continuam os sonhos a ser sonhos, mesmo quando passam dum plano para o outro?
amostra reles dum qualquer estado alterado de consciência, bastante humano e nunca pensado como um falhanço ou um furo na minha história... apenas uma descrição em poucos adjectivos dum pedaço de arte que resumidamente se resume a isto mesmo.
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