Thursday, 30 August 2007

Pardal e Pulga de fim-de-semana :)


suportando qualquer insustentável leveza de dois seres, lá fomos nós mais uma vez, passar um fim de semana a brejenjas - minha cara amiga, tenho a dizer-te que o nome desta terra continua a causar-me risinhos incontroláveis. As cinquenta horas passadas foram, sem sombra de dúvida, uma mistura de estranhas mas agradáveis especiarias: os teens dominaram a cena, estiveram a rular... a fábrica da roupa de produção em massa nunca fexhou e, como tal, eles apareciam sem terem fim à vista. A acompanhá-los, a dance music caracteristica não sei bem de quê (volto a questionar: quem ouve aquilo a noite inteira?), os cortes de cabelo radicais - who needs a mirror anyway?? - e enfim, todos aqueles adereços simpáticos a quem deseja rir-se e não tem estímulo suficiente.

O nosso merecido descanço e harmonia foram enfim encontrados numa esplanada a perceber o que se passa neste mundo louco - seja com cafés entornados ou não -, numa boa tarde de TV (sim, eu sei que abusei, mas caramba.... já me conheces!!) e numa noite alternativa no nosso sempre amigo Manel, onde desta vez nós também decidimos ser hardcores e pedir novas bebidas!! Fomos arrojadas, mas mais cedo ou mais tarde teriamos de o fazer... afinal, estamos a crescer.

Thursday, 23 August 2007

tarde no dia de hoje

horas em demasia que passam sem eu saber o que com elas fazer
não são lentas, não passam por mim sem dar por elas
acontecem, sei que sima
penas não lhes sinto presença de acção
são como o «leve, levemente...»mas batem forte porque penso em ti.
saí de uma sessão não prolongada, de todo demorada
apraz-me sempre saber que alguém ficou bem,
sempre apesar de uma tristeza de cara lavada
apresentada logo desde o início.
confuso, sabes se me entendes?
contento-me apenas com mais uma dose,
pouco significante para o actual estado de espírito, mas presente
não é descarada, mas assume-se perante mim
acena-me e conquista-me.s
erão tais palavras agora escritas merecedoras de atenção?
sabes que sim, eu sei que não,
apenas tento (re)conquistar-te uma e outra vez.
não cambaleio
sinto a minha flor da pele,
uma sensação que escorre, se deixa vir,
que descrimina cada poro, sem vertigem
descortina, descortina.
oh, terra selvagem, quem te criou?
belo fruto, desenhado com primor.
a sério que te revivo, por entre nós e laços
desfeitos um por um, paciência vou tendo
que nem dela me dou conta
vezes há em que todas vocês se desentendem
e depois em mim colocam culpas,
desautorizadas - digo eu.
de nada me culpem senão por vos amar
descontente não estou, crente sim.
há quem me anseie e de mim nada têm,
pois no final só me sei contar até 1...
mais de mim só em vislumbres,
tendes olhos para me veres em tantas?
mentiras me dizes, em mentiras te (re)invento
e de novo te dirijo amor, e mais, e mais.

há um poeta ou outro que disfarça tudo quanto encontra,
electrifica palavras sem energia
e foge quando verdadeiramente se revive nelas.
e sons? sons que chamam, que manipulam,
aqueles que em palavras não se encontram?
esses sons, esses mesmos, os que pensas,
os que te acompanham o bater do coração.
sem máscaras e rumos, deixai que me levem
deixei de pertencer a estas palavras,
caso outrora minhas tenham sido, não mais serão.

sempre em sorrisos de cores,
que se reproduzem em outras tantas
e a conta lhes perco de tanta alegria...agoora, assim.

Versus VS Versus

Ridiculariza-te.Puxa para ti aquilo que de ti não vem.
Desumaniza-te.Inventa.Reinventa.
Brinca.Despista com querer e porque sim.
Liberta isto e aquilo. Sorri às almas tristes.
Pisa e chuta o ar.
Prende em ti quilo que não vês.
Sobe uma escada que não sabes onde acaba.
Fecha os olhos e escolhe um destino.
Anda,passos,corre.
Sê sincera.Mente.Desafia.Corrompe.
Olha para quem tem medo de te olhar.
Mostra-te a quem te receia ver.
Beija quem de ti foge,beija.Beija.
Arrepende-te e faz tudo de novo.Da mesma forma.
Vicia-te.Deixa-te consumir.Falha.
Compreende e deixa tudo em aberto.
Escreve.Rasga.Queima.Descreve.Ilumina.Envia.
Contraria a corrente mesmo estando a favor dela.
Espreguiça...respira... (suspiro)
Deixa tocar.Sente.Agora.Outra vez.
Embala-te uma e outra vez.
Demais.De menos.QB.

um collant pendurado

o collant... aquele belo adereço (ou peça, como quiserem) que acolhe a perninha mais sensível do frio, por debaixo da calça, ou da saia... ou mesmo por debaixo, apenas. É o collant!
e hoje íam coser o meu collant - andei sim, o dia inteiro com o collant roto - , mas decididamente, foi pura banhada. Feriu, magoou!
e depois de todo o agradável serão - oh rosinha, vem-te comigo e la la la - , o meu collant continua roto, o pobre.
Nunca mais te confio um collant, nem mesmo uma peúga ou o botão do meu pijama!
ass: a perninha sensível que usa o collant roto

PEZ me, please


O efeito PEZ encontra-se invariavelmente exposto em mim neste preciso momento… nada acelerado, nada dormente, a cabeça no sitio sem rodopiar velozmente. Contudo, intriga-me a imprecisão das minhas acções e palavras. É certo que uma vez ou outra ultrapasso-me sem dar por isso no instante em que Isso acontece, mas salvem-me desta tormenta pelo amor que sentem (se o têm registado ou não, não me interessa absolutamente nada) ao que querem sentir! Asssim não se aguenta o simples facto de inspirar-expirar ou de tentar acompanhar uma música que até se sabe a letra e se quer e se tem vontade de cantarolar. Efeito PEZ é, sem sombra de dúvida, o elixir perfeito de uma noite de Verão, altamente aborrecida ora pela lentidão do passar do tempo, ora pela espera torturante do REM, essse abominável conjunto e siglas nada estético que controla um ressonar – audível ou não – sucessivo, progressivo e mais outros ivos que o respectivam.

encontrei-me na web


pesquisa sim, pesquisa não, lá me fui encontrar, fotografada sem saber, num qualquer espaço aberto, muito verde e arejado. Até me poderia sentir lisonjeada, à là VIP feeling - I`m a fucking star -, mas de facto apenas senti que precisava cortar o cabelo.

Mas por certo acaso, até fica a recordação de um momento esquizo-qualquer-coisa... um tipo num palco bem montado, com sua respectiva banda, a emitir sons a roçar um rock cigano com soslaios de algo mais não sei de quê. Um tipo efusivo, deveras estranho, mas que o resto das pessoas pareceu até gostar... não vou divulgar a minha opinião e apenas questiono: alguém percebeu alguma coisa do que o tipo disse naquela hora inteira? É que a mim, passou-me tudo ao lado, sem querer desmistificar ou tirar o brilho (what a fuck???) à maravilhosa actuação de um Gogol materializadíssimo num cenário altamente repetitivo.







o consumo abusivo de substâncias menos próprias faz, por vezes, dos sonhos imagens reais, que abusam de um cérebro algo irrequieto, que tenta descontroladamente controlar um corpo animado dez vezes acima da média. Questão colocada: então sempre continuam os sonhos a ser sonhos, mesmo quando passam dum plano para o outro?


amostra reles dum qualquer estado alterado de consciência, bastante humano e nunca pensado como um falhanço ou um furo na minha história... apenas uma descrição em poucos adjectivos dum pedaço de arte que resumidamente se resume a isto mesmo.