Andamos sempre, de um lado para o outro, com questões que não tem rigorosamente ligação com o que realmente importa. Quando se procura o que fazer sem existir qualquer cumplicidade por parte da vontade, atinge-se um estado que acaba por se definir como a não existência, a nulidade. Mesmo uma essência que se procura individualizar acaba por seguir o caminho oposto sem ter qualquer noção de orientações, por mais simples e expostas que estas se apresentem. Esquecem-se, por momentos, os conceitos relacionados com objectivos ou mesmo dados já anteriormente adquiridos e, principalmente, não existe qualquer base que pressupõe questões em desenvolvimento ou por desenvolver. Não se desmente nem se contradiz; não se equaciona nem se confirma.
Instantes são os que passam entre a semi lucidez e a conduta que se deve obedecer. Sentir que "o que depois virá" apagará todo o "agora" não desenvolve nem acende qualquer chama de esperança, pois nunca se tem o tempo a favor. A favor está sim a contradição da estagnação momentânea que persiste em ser identificada como um estado de ser.
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