Sunday, 20 April 2008

Livre metáfora

uma minúscula partícula de mim tenta conciliar pensamentos.

ao lado de uma pequena mas permanente frustração académica, está uma vontade de saltar rumo às núvens, para nelas me deixar permanecer. Houvesse em mim coragem para o fazer e já outra história vos estaria a contar.
Tento contar os passos que daria até chegar lá acima...seriam tantos quantos aqueles que me impõe para chegar ao conhecimento absoluto e absurdo das práticas educativas que um dia alguém decidiu que seriam as melhores (pior: alguém ainda pensa que são mesmo as melhores e mais adequadas!)

A janela propõe-se então como escapatória ao terreno das práticas desarticuladas dos anos 80. Desconfio que mais de metade da inteligência no mundo desabrochou nessa época e por aí ficou. E, caso não se tenha perdido mas ande escondida, peço aos céus que se mostre, para que em mim se ilumine a chama da confiança e significado.

Dada a hora, já as núvens se dissiparam por entre as tonalidades escuras do céu. Assim também o conhecimento adquirido à pressão se dissipa, sempre mais depressa do que se espera.

Deixemos o passado no seu lugar. Não faz sentido tomá-lo como parte do presente quando no agora se faz tanto.

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