
Hoje, como ontem, sentei-me, escrevi e sonhei um pouco mais.
Se me pergunto como o faço não sei encontrar reposta, pois tudo surge de forma natural, emergindo em mim como um simples estado de ser que se impõe. Sejam quais forem as circunstâncias que perante mim se desenrolam, aqueço-me e debito o que de mim transcende.
(rompe o som do violino, da flauta, do piano desafinado, de um qualquer sopro distinto... alguém
tentando expandir uma vocalização quase desesperada)
tentando expandir uma vocalização quase desesperada)
E hoje, como ontem, caminhei, sonhando.
Sem dar rumo aos planos, ao tumulto envolvente, passos vivem nos membros e seguem, apenas. Seguem e seguem-se, sem nunca se repetirem ou sentirem o mesmo de outrora. Desfilam perante tudo o que é natureza e tudo o que esconde a natureza... porque seguem, apenas.
Talvez amanha, como ontem, me sente e caminhe novamente.
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