Monday, 14 April 2008

Mais um pequeno pedaço de Self

sento-me e descrevo o que olhar não vê, mas o que o coração sente.
assim de repente, lembro-me dos cheiros e vivências a que agora me comprometo.
as distâncias estão tão longe que pouco conseguem alcançar...não lhes sinto muita falta. O que agora me situa tem um maior sentido, assim como uma realidade mais conveniente, e será talvez por isso que me deixo levar, como quem apanha um comboio com destino "realidade".

os destinos assim são menos crueis, mais afáveis e calorosos. Mesmo que, por momentos conscientes, me deixe permanecer em situações e vidas comuns, experimento movimentar-me e apurar-me em novos sabores. E que bem me sabem!

continuo, no entanto, a pensar que regresso e des-regresso. Tanto mais, retenho o meu pensamento em passos de corrida que vão sendo necessários e como preciso aprender a correr...sempre a direito, sem atalhos ou falsas pistas. Descortinar olhares e traços que invejam... associar proezas a bem-estar espiritual.

em sentido contrário, a evolução não é possivel. É no sentido da descoberta (o que tem continuidade) que pretendo caminhar rumo a mim mesma, como quem desbrava terrenos à procura de sementes da terra.

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